No remanso do lar, à distância do tempo,
vejo fluir fragmentos de sonhos de um
punhado de jovens, amparados por dois
professores idealistas, que um dia quiseram ter
um Panorama de uma Escola que os acolhia
e amparava no seu crescimento. Lá longe, a
palavra,...
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No remanso do lar, à distância do tempo,
vejo fluir fragmentos de sonhos de um
punhado de jovens, amparados por dois
professores idealistas, que um dia quiseram ter
um Panorama de uma Escola que os acolhia
e amparava no seu crescimento. Lá longe, a
palavra, ainda imberbe, a necessitar de alguma
poda e muita rega, expressava o sentir de uma
juventude que ainda acreditava na beleza da
vida e confiava nos outros.
À distância do tempo, pedaços de sonhos
perdidos refletiam a ousadia de se abrir
janelas para que uma comunidade tivesse um
Panorama mais abrangente que permitisse ver
a obra de sua criação e a sua interligação com o
mundo exterior.
Professores, alunos, funcionários e
encarregados de educação deram, durante anos,
vida às páginas de um jornal que deixou de ser o
sonho de um grupo de jovens e tornou-se uma
realidade da comunidade escolar. Informação,
opinião ou criação preencheram as páginas de
um jornal que religiosamente de três em três
meses via a luz do dia. A escrita dos neófi
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