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MINAS DO ESPADANAL (RIO MAIOR).
MEMÓRIA, PATRIMÓNIO, IDENTIDADE.
Nuno Alexandre Rocha.
Arquitecto.
Mestrando em Arte Património e Teoria do Restauro.
PARTE I – INTRODUÇÃO.
1.
1 – ESTADO DA QUESTÃO:
O legado patrimonial da actividade das Minas do...
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MINAS DO ESPADANAL (RIO MAIOR).
MEMÓRIA, PATRIMÓNIO, IDENTIDADE.
Nuno Alexandre Rocha.
Arquitecto.
Mestrando em Arte Património e Teoria do Restauro.
PARTE I – INTRODUÇÃO.
1.
1 – ESTADO DA QUESTÃO:
O legado patrimonial da actividade das Minas do Espadanal (1915-1969) – vasto
repositório de um esforço anónimo de gerações – ainda há meio século indissociável dos
destinos da comunidade riomaiorense, chegou a nós, após desaparição do elenco de
prioridades locais, secundarizado pela indiferença contabilística do valor imobiliário dos seus
terrenos, com demolição prevista e negociada pela autarquia.
O valor de memória presente nas velhas edificações mineiras, embora merecendo no
final da década de 90 uma primeira interrogação quanto ao seu futuro, em trabalho académico
de historiador riomaiorense
(1)
, será resumido pela Câmara Municipal de Rio Maior num objecto
memorial: estátua ao mineiro erigida em rotunda próxima do complexo industrial que o
executivo então se propõe demolir.
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