João Pateta
– Pateta, disse-lhe a mãe, o que devias ter feito era meter a foice num dos carros de
palha ou de feno de qualquer dos vizinhos.
– Perdão, mãe, respondeu humildemente o João, para a outra vez serei mais esperto.
Na semana seguinte mandou-o...
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João Pateta
– Pateta, disse-lhe a mãe, o que devias ter feito era meter a foice num dos carros de
palha ou de feno de qualquer dos vizinhos.
– Perdão, mãe, respondeu humildemente o João, para a outra vez serei mais esperto.
Na semana seguinte mandou-o comprar agulhas, recomendando-lhe que não as
perdesse.
– Fique descansada.
E voltou orgulhoso.
– Então, João, onde estão as agulhas?
– Ah! em lugar seguro.
Quando saí da loja onde as comprei, ia a passar o carro do
vizinho carregado de palha; guardei-as lá, não podem estar em melhor sítio.
– Em tão bom sítio, que se não tornam a ver.
És um brutinho, devias tê-las espetado
no chapéu.
– Perdão, tornou o João, para a outra vez hei-de ser mais esperto.
Na outra semana, por um dia de calor, o João foi dali uma légua comprar uma pouca
de manteiga.
Lembrando-se do último conselho de sua mãe, pôs a manteiga dentro do
chapéu e o chapéu na cabeça.
Imagine-se o estado em que apareceu em casa, com a
cara a escorrer manteiga derretida.
A
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