Fechei os olhos. Quando os abri estava numa carruagem, vestida com uma roupa estranhamente medieval. Virei-me e vi uma menina, menina nada! Uma completa donzela! Aparentava 14 anos apenas pela altura. Tinha cabelos castanhos doirados e dormia profundamente....
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Fechei os olhos. Quando os abri estava numa carruagem, vestida com uma roupa estranhamente medieval. Virei-me e vi uma menina, menina nada! Uma completa donzela! Aparentava 14 anos apenas pela altura. Tinha cabelos castanhos doirados e dormia profundamente. Onde é que já a tinha visto antes? — Reconheces? — Perguntou uma voz feminina que não me soava nada familiar. — Quem é que está a falar? — Perguntei sobressaltada. Passou ao meu lado um rapaz, mais alto do que eu, com barba arruivada e o rosto repleto de sardas. A portinhola estalou, assustei-me, a moça acordou e o primeiro que vi foram uns lindos olhos verdes-esmeraldas, assim como os meus, quando lhes batem o sol. — Bom dia, Rosa de Aragão! — Disse o rapaz que já era um homem. Espera! Onde é que eu já tinha visto isto? Onde é que eu já tinha lido isto? — Bom dia. — Respondeu ela a tentar imitar o sotaque português. — E bom dia será. — Acrescentou ele dando-lhe o braço. Soltei uma gargalhada pela cara de espanto do homem quando se
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