Um dia, um livro! Sinto-me aborrecido, pois não tinha o que fazer. Peguei no livro e coloquei-o debaixo do braço. Quando me apercebi, já não estava em minha casa e sim no meio do mar, com vista até ao infinito, rodeado de barcos partidos, marinheiros mortos...
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Um dia, um livro! Sinto-me aborrecido, pois não tinha o que fazer. Peguei no livro e coloquei-o debaixo do braço. Quando me apercebi, já não estava em minha casa e sim no meio do mar, com vista até ao infinito, rodeado de barcos partidos, marinheiros mortos e tudo devastado. O que se passou? O que terá acontecido? Pergunto-me, mas continuei sem saber o que fazer. Até que apareceram o Tritão e o Neptuno e eles explicaram o que tinha passado. Dei por mim, no meio de deuses e nem soube muito bem como fui ali parar! Lá em baixo, continuava o mar amplo e encrespado, os barcos desfeitos, mas eu voava, voava para longe… Já não era um rapaz, mas sim o próprio vento que palmilhava inconstante, contra a minha própria vontade... E o livro esvoaçava boquiaberto… Simão, 8º A
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