ra uma vez uma galinha avarenta.
Punha ovos de
ouro, mas não os dava a ninguém.
Guardava-os para ela.
Escondia-os.
Os donos da galinha queixavam-se:
– Esta galinha não paga o que come.
Se assim continua,
sem pôr ovos, ainda acaba em canja…
Mal eles...
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ra uma vez uma galinha avarenta.
Punha ovos de
ouro, mas não os dava a ninguém.
Guardava-os para ela.
Escondia-os.
Os donos da galinha queixavam-se:
– Esta galinha não paga o que come.
Se assim continua,
sem pôr ovos, ainda acaba em canja…
Mal eles sabiam do tesouro que a galinha já tinha
arrecadado no mato, num sítio que só ela conhecia.
"As outras galinhas que ponham ovos vulgares, de gema
e clara.
Eu não sou dessas", sentenciava a galinha, muito de
si para si.
Os donos ameaçavam-na, de faca na mão:
– Se até amanhã não pões um ovo que se veja, estás
condenada.
Ela percebeu a ameaça e pôs um ovo que se visse.
Um
ovo de prata.
Os de ouro eram só para ela.
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© APENA - APDD – Cofinanciado pelo POSI e pela Presidência do Conselho de Ministros
A GALINHA
AVARENTA
António Torrado
escreveu e
Cristina Malaquias ilustrou
E
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