ra uma vez uma bola de pingue-pongue.
Um dia, a bola de pingue-pongue disse assim:
– Já chega de andar aos trambolhões de um lado para o
outro: encontrão daqui, safanão ali, toma lá, dá cá e volta
ao princípio, numa roda viva entres duas senhoras...
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ra uma vez uma bola de pingue-pongue.
Um dia, a bola de pingue-pongue disse assim:
– Já chega de andar aos trambolhões de um lado para o
outro: encontrão daqui, safanão ali, toma lá, dá cá e volta
ao princípio, numa roda viva entres duas senhoras
raquetes.
Afinal nunca passo da mesma mesa.
Realmente, aquela vida de tão, badalão, e torna e deixa
o pingue e pongue e pongue e pingue cansava qualquer um,
quanto mais uma bola de pingue-pongue com aspirações a
outros voos…
– Ainda se fosse uma bola de futebol – suspirava ela.
–
Corria o campo de lés a lés e, quando fugisse para dentro
das redes, punha tudo a gritar: goooolo! Era mais
emocionante.
Mas, mesmo assim, deve haver melhor
destino.
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© APENA - APDD – Cofinanciado pelo POSI e pela Presidência do Conselho de Ministros
A BOLA DE
PINGUEPONGUE
António Torrado
escreveu e
Cristina Malaquias ilustrou
E
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