homem das forças achou uma pulga.
Prendeu-a
entre os dedos e disse-lhe:
– És um ser insignificante e reles.
Como te atreves a
aparecer ao pé de mim, que sou o homem mais forte do
mundo?
Respondeu a pulga:
– Fraca serei, mas, se eu quiser, levanto-te em...
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homem das forças achou uma pulga.
Prendeu-a
entre os dedos e disse-lhe:
– És um ser insignificante e reles.
Como te atreves a
aparecer ao pé de mim, que sou o homem mais forte do
mundo?
Respondeu a pulga:
– Fraca serei, mas, se eu quiser, levanto-te em peso.
Aposto contigo.
O homem riu-se da prosápia da pulga.
Ia a castigá-la
pelo atrevimento, mas ela escorregou-lhe pela polpa dos
dedos e desapareceu.
Estava já o homem das forças a dormir, quando a pulga
se chegou, de novo, a ele.
Passeou pelos lençóis e
procurou-lhe o quente do corpo.
Num sítio azado, por
altura dos rins, ferrou-lhe uma grande dentada.
1
© APENA - APDD – Cofinanciado pelo POSI e pela Presidência do Conselho de Ministros
A FORÇA DA
PULGA
António Torrado
escreveu e
Cristina Malaquias ilustrou
O
www.
hugoteacher.
blogspot.
com
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