IV
Tribunal de honra
¯ Amigos e senhores – prosseguiu Fialho – a razão desta chamada vão vocês sabê-la!
¯ Você parece que está aflito, Sr.
Hermenegildo?! – acudiu magoadamente Pantaleão.
¯ Se lhe parece!.
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É um caso de honra e que me há de atirar à...
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IV
Tribunal de honra
¯ Amigos e senhores – prosseguiu Fialho – a razão desta chamada vão vocês sabê-la!
¯ Você parece que está aflito, Sr.
Hermenegildo?! – acudiu magoadamente Pantaleão.
¯ Se lhe parece!.
.
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É um caso de honra e que me há de atirar à cova!
¯ Ora deixe-se disso! – sobreveio Joaquim Bernardo.
– Então os amigos para que servem? Aqui estamos
física e moralmente para tudo que for preciso.
¯ Meus amigos! – volveu o marido de Ângela – acontece em minha casa o mais extraordinário caso que
vocês ouviram.
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¯ Como assim?! – interrompeu o marido de Francisca Ruiva.
¯ Negócio de mulheres!.
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Poucas vergonhas de mulheres!.
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Ainda há quem se case!.
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– esclareceu
Fialho intercortando as palavras com uns suspiros que lhe subiam do estômago à mistura com os arrotos
de bacalhau assado do almoço.
¯ De mulheres?! querem vocês ver!.
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– disse com espanto Atanásio José da Silva.
¯ Temos maroteira? – perguntou Pantaleão.
¯ Ouçam lá.
Minha mulher vendeu cinco brilh
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